segunda-feira, 10 de maio de 2010

Relato sobre o tema - Infância

           Quando era pequeno, queria aproveitar cada segundo da minha infância, fosse com qualquer risada ou brincadeira medonha.
            Não sei se sempre quis que fosse assim, se agora tudo é a base da desgraça e violência.
            Penso no quanto gosto de viver, se dependesse de mim sempre seria assim, mas pra ser assim preciso me libertar disso que me aprisiona, esse medo não tem fim, e não entendo por que tem que ser assim.

Paráfrase do analfabeto político: A falta da população na política

           O indivíduo com o pior procedimento em sua vida social é aquele que vota sem saber por que votou. Ele apenas exerce a sua função em dar o voto para mais um mentiroso, que ao menos sabe o que é ser político.
           O indivíduo que não sabe ao menos o papel do voto é aquele que acaba ajudando a acarretar o declínio de sua própria vida social, ou seja, aquele que paga os impostos para o tal político que só está tendo uma boa vida, sem ao menos mover um passo para exercer a sua função para a sociedade.

O analfabeto político

           O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos. Ele não sabe o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas.
           O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.

sábado, 8 de maio de 2010

A casa misteriosa

         A solidão preenchia os corredores ventilados da casa. Sentia-se só. Não sabia ao certo quanto tempo restava. Observava pela janela...atento aos passos que davam na Rua Martins. Não sabia se alguém ao menos lembrava que ele existia, só sabia que queria a visita de alguém para poder manifestar seus pensamentos.
        Saindo da janela e voltando aos corredores da casa, Gregory parecia cansado e decidiu descansar enquanto alguém não o acordava. Durante seu sono, viu a figura de dois garotos que sempre passavam em frente a sua casa na Rua Mantins.
        No outro dia, observava novamente a rua pela janela e viu aqueles garotos próximos a casa. Decidiu abrir a porta e chamara a atenção deles para dentro da casa.
        Em frente a casa, Jorge que morava na esquina da Rua Martins, ouviu uma voz a chamá-lo. Quando olhou, sentiu medo, mas como era curioso e já observava a casa à tempos, tinha vontade de descobrir quem o chamava já que nunca havia visto ninguém por lá. O mesmo aconteceu com Victor, moreno de cabelos cacheados, de olhos escuros e que achava que as pessoas só queriam se aproveitar de sua boa vontade.
        Entrando na casa, Jorge e Victor observam atentos a tudo lá dentro, principalmente à uma parede toda estragada que logo os atinge com palavras:
        - O que é que estão olhando hein? Vão me estragar também - exclamava Azulão que não gostava muito das pessoas. Jorge e Victor não dizem nada, apesar do susto de verem uma parede azulona falar, continuam andando pela casa.
         Chegam a um corredor muito sombrio e escuro, mas mesmo assim, andam por ele, quando de repente veem um fantasma que se manifesta como Gregory. Mesmo com medo, Jorge e Victor conversam com o fantasma e descobrem muitas coisas a respeito dele.
         Com o tempo, passam a se encontrar nos corredores da casa, no qual também havia um buraco com um rato dentro e cada dia descobrem mais e mais mistérios a respeito de seus habitantes e de quem por ali passava.

Entrando no mundo das drogas

       Em um dia como outro qualquer, Pedro estava indo pra a escola. Chegando lá, como normalmente fazia, foi cumprimentar seus amigos João, Bruno e Ricardo, mas não sabia que a partir daquele dia sua vida iria mudar.
       Terminando as aulas João, Bruno e Ricardo chamam Pedro para andar com eles na avenida que havia ali perto da escola.
      Andando, decidiram parar e comprar um negócio, que Pedro desconhecia, com um velho barbudo. Não entendendo o porquê de seus amigos terem parado e comprado algo com aquele desconhecido ele fica curioso e vai corredo ver o que eles estão comprando.
      Naquele exato momento eles se afastam das pessoas que haviam ali por perto e começam a acender os cigarros de maconha que haviam comprado, e em seguida, olham para Pedro e dizem:
      - Ei Pedro! Chega ai!
      Pedro, como era curioso e já estava querendo descobrir o que era aquilo, foi correndo e logo disse:
      - Estou aqui, o que vocês querem? O que vocês vão fazer?
      - Éh Pedro, fazia tempo que nós não nos viamos e algumas coisas mudaram, disserem.
      Pedro logo exclamou:
      - O que mudou?
      - Nós agora estamos diferentes, gostamos de coisas de adultos por issocompramos esses cigarros de maconha, quer provar?
      Como era meio que comandado pelos amigos e não queria ser diferente provou logo o cigarro de maconha.
      Quando provou não achou que aquilo iria viciá-lo.
      Com o tempo, Pedro e seus amigos começam a provar outros tipos de drogas, passam a pegar suas próprias coisas para vender e a roubar, para alimentarem seus vícios que geravam cada vez mais dependência e danos em suas vidas.